Nissan Z Nismo ganha câmbio manual de 6 marchas. V6 biturbo de 420 hp, 534 Nm e pacote NISMO completo. Veja o que muda.
Perguntas rápidas e respostas diretas
- O Z Nismo terá manual? Sim, um câmbio manual de 6 marchas foi confirmado para o Z Nismo.
- O motor muda? Não. Mantém o V6 3.0 biturbo com 420 hp e 534 Nm.
- Fica mais lento no 0-100? Provável. O automático segue mais rápido, mas o manual entrega mais envolvimento.
- Preço e chegada? Expectativa de leve prêmio sobre o automático. Lançamento em curto prazo, dependendo do mercado.
O pedido mais barulhento dos entusiastas foi atendido: o Nissan Z Nismo ganhará transmissão manual de 6 marchas. A essência não muda — continua o V6 3.0 biturbo com 420 hp —, mas a conexão entre carro e piloto sobe vários níveis.
Z Nismo terá manual de 6 marchas — quais mudanças reais?
O coração é conhecido: manual de 6 marchas, provável escalonamento mais curto e embreagem reforçada para lidar com o torque. É razoável esperar recursos como rev‑match configurável e um volante de inércia mais leve para respostas mais vivas, mantendo a civilidade no uso diário.
A base mecânica deve espelhar o Z manual padrão, só que com calibração NISMO: engates mais firmes, curso de alavanca preciso e possível ajuste de diferencial para maximizar tração à saída de curva. Para quem curte herança e estilo, vale lembrar da pegada visual clássica do Nissan Z Heritage Edition.
O powertrain do Z Nismo manual mantém 420 hp e 534 Nm?
Sim. O V6 3.0 biturbo (código VR30DDTT) segue com 420 hp (aprox. 313 kW) e 534 Nm. Os ganhos do NISMO sobre o Z padrão incluem arrefecimento aprimorado, mapeamento de aceleração mais agressivo e resposta de turbinas afiada. O pacote também traz: diferencial autoblocante, suspensão mais rígida, freios maiores e aerodinâmica funcional.
Em testes independentes, o automático cravou 0-100 km/h em torno de 3,9 s, número difícil de replicar no manual. Ainda assim, a entrega de potência linear e o chassi bem amarrado mantêm o Z Nismo na linhagem de ícones da marca — basta ver o legado do GT‑R em matéria de performance pura no fim da produção do Nissan GT‑R R35.
Números técnicos estimados (manual)
- Motor: V6 3.0 biturbo
- Potência: 420 hp (313 kW)
- Torque: 534 Nm
- Câmbio: Manual, 6 marchas
- Diferencial: Autoblocante mecânico
- 0-100 km/h: baixo de 4 s (estim.)
- Freios: discos maiores NISMO
- Peso: ligeiro aumento vs Z manual
Manual vai ser mais lento que o automático — e por quê?
Automáticos modernos trocam marchas mais rápido e mantêm o turbo no ápice de pressão. No manual, o tempo de troca e a variação de rotação entre engates aumentam alguns décimos no 0-100. Em contrapartida, o piloto controla a faixa de torque com precisão e escolhe exatamente como e quando “montar” no boost.
Para muitos, isso é o ponto do manual: engajamento, domínio de técnica e sensação mecânica. A estratégia da Nissan mostra espaço para diferentes perfis — dos híbridos em série do Nissan e‑Power ao esportivo raiz com três pedais.
Quando chega, quanto pode custar e quem são os rivais?
A chegada é iminente, com distribuição escalonada por regiões. O preço deve superar ligeiramente o automático, refletindo componentes reforçados e baixa escala de um manual de nicho — espere um acréscimo de alguns milhares em dólares ou euros. Essa adição se encaixa no “novo fôlego” da linha, que inclui movimentos de produto como o novo Nissan Leaf 2026 com maior autonomia.
Concorrentes diretos focam em potência similar, tração traseira e oferta de manual. O Z Nismo se diferencia pela entrega de torque cheia desde baixos giros e pelo ajuste NISMO de suspensão e freios. No ecossistema da marca, a sigla também avança em SUVs de alto desempenho, como visto no Nissan Armada NISMO 2026.
Concorrentes diretos: comparativo rápido
- Toyota GR Supra Manual
- BMW Z4 M40i (manual em edições)
- Ford Mustang GT Manual
- Alpine A110 S (peso x agilidade)
O que muda para a estratégia global da Nissan e da NISMO?
A oferta de manual num esportivo de alto torque sinaliza que a Nissan quer atender puristas e novos entusiastas. Em um mercado de câmbios automáticos dominantes, manter a escolha pelo terceiro pedal dá à marca um diferencial emocional e técnico, além de reforçar a imagem de engenharia centrada no condutor.
Em termos de posicionamento, o Z Nismo manual amarra o trio que importa: potência saudável, chassi comunicativo e interface clássica de direção. A NISMO reforça sua missão: afinar veículos para quem mede performance não só em números, mas em sensações por quilômetro.
Agora é com você: você compraria o Z Nismo manual mesmo sabendo que o automático é mais rápido no 0‑100? Deixe sua opinião nos comentários.
Author: Fabio Isidoro
Fundador e editor-chefe do Canal Carro, dedica-se a explorar o universo automotivo com profundidade e paixão. Entusiasta de carros e tecnologia, produz conteúdos técnicos e análises detalhadas sobre veículos nacionais e internacionais, unindo informação de qualidade e olhar crítico para o público.