Se você quer uma moto que mistura estilo, simplicidade e aquele “caramba, isso é divertido!”, a Ducati Scrambler Full Throttle 2025 acerta em cheio. É o pacote preto fosco com letras bronze, motor clássico 803cc e eletrônica na medida certa. Preço? Desde $12.395. Vamos direto ao ponto e sem enrolação.
O que muda na Ducati Scrambler Full Throttle 2025 em essência?
O visual preto fosco com lettering bronze é matador e evoca corridas clássicas sem parecer fantasia. O número 62 no tanque homenageia 1962, ano de estreia da Scrambler. O conjunto transmite menos “pose” e mais “pilota essa danada agora”. Se você gosta de motos que não tentam te convencer com mil asas e telas gigantes, aqui tem substância de sobra.
Em relação às outras Scrambler, a Full Throttle é a que mais grita “estilo e atitude” de fábrica, sem perder a leveza e a ergonomia relax de guidão alto e curso de suspensão amigável a pisos ruins. Se quer a base mais minimalista, compare depois com a Scrambler Icon Next‑Gen para entender onde a Full Throttle adiciona tempero e presença visual.
O 803cc de 72 hp dá conta? Como é o desempenho real?
O Desmodue L‑Twin, arrefecido a ar, entrega 72 hp a 8.250 rpm e 48 lb‑ft a 7.000 rpm. Traduzindo: respostas fortes em baixa e média, giro alegre até o redline indicado de 9.000 rpm e aquela batida de válvulas desmo que vicia. Não é uma superbike, e daí? A graça é a forma como empurra no trânsito e em estradas secundárias. Para ficha e highlights oficiais, confira a página da fabricante (especificações podem variar por mercado): Scrambler Full Throttle.
No mundo real, você quase nunca vai sentir falta de potência — a não ser que viva em pista. Quer sujar as botas de verdade? A marca também apresentou uma off‑road dedicada, a Desmo450 MX, mas a Full Throttle encara estradinha de terra leve numa boa e volta pedindo mais.
Quais eletrônicas e modos deixam a pilotagem mais segura?
Ela traz dois modos de condução (Road e Sport), controle de tração com quatro níveis e cornering ABS — aquele ABS esperto que entende a inclinação e salva seu couro numa bobeada. É o tipo de tecnologia que você não vê, mas agradece quando a merda ia acontecer. Se quiser se aprofundar no conceito, vale conhecer o Motorcycle Stability Control da Bosch: MSC Cornering ABS.
Na prática, fui de ajustes medianos e a moto ficou dócil sem virar “banheira”. Se preferir um lado mais brucutu de motor grande e eletrônica afiada, compare o pacote eletrônico e de chassi com a power cruiser Ducati XDiavel V4 2025 para entender a diferença de proposta dentro da própria marca.
Vale o preço de $12.395? E o que vem nas versões?
A Full Throttle parte de $12.395, com motos “emprestadas” e opcionais (escapamento e silenciador racing, por exemplo) facilmente empurrando o valor para algo próximo de $15.229. Se você quer a porta de entrada mais barata, a Icon Dark começa em $9.995. E sim, dá para argumentar que alguns concorrentes entregam mais “números” por dólar, mas poucos entregam esse caráter desgraçadamente carismático. Se a sua vibe é ir para elétricas urbanas e experimentar outra pegada, veja o que marcas dedicadas estão fazendo em LiveWire e Zero redefinem as elétricas urbanas.
O custo extra aqui paga o visual preto/bronze, o pacote eletrônico moderno e o charme Ducati. E não, não é só “badge tax”. A dinâmica é leve, a ergonomia é amigável e o L‑Twin tem personalidade de sobra. Para uma visão externa adicional do conjunto e impressões de condução, vale uma leitura de avaliação independente: Cycle World – Scrambler FT review.
Quem são os rivais diretos e o que cada um entrega?
Há um mar de opções divertidas e mais baratas: Honda Transalp (~$9.999), XR650L (~$6.999), CRF300L Rally (~$6.499), Triumph Scrambler 400XC/400X (~$5.895–$6.695) e 900 (~$11.495), Kawasaki KLR650 (~$6.899), Suzuki DR650S (~$7.299). Cada uma puxa para um lado (mais trilha, mais aventura, mais estrada). Se o seu coração pede um estilo clássicão com foco em off‑road mais parrudo, veja também a proposta rival histórica reimaginada na BMW R 12 G/S.
No fim, poucas combinam visual retrô moderno, som e sensação mecânica do desmo, mais eletrônica esperta — tudo num pacote que te faz rir como um idiota sob o capacete. É esse o “segredo sujo” da Full Throttle.
Destaques rápidos da Full Throttle 2025
- Estilo preto/bronze marcante
- Motor 803cc L‑Twin arrefecido a ar
- 72 hp a 8.250 rpm
- 48 lb‑ft a 7.000 rpm
- Redline indicado: 9.000 rpm
- Modos: Road e Sport
- Tração com 4 níveis
- Cornering ABS de série
Comparativo rápido vs. rivais (pontos‑chave)
- Scrambler FT: caráter e eletrônica
- Triumph 900: torque cheio e tradição
- Transalp: viagem e versatilidade
- KLR650: custo e robustez raiz
- DR650S: simplicidade e leveza
- XR650L: trilha old‑school
- CRF300L Rally: entrada no off leve
- Triumph 400s: preço e acesso
FAQ – Perguntas que sempre me fazem
- Ela aguenta estrada de terra? Sim, em ritmo moderado. É uma scrambler, não uma enduro pura. Pneus e ritmo fazem a diferença.
- É confortável para uso diário? Sim. Guidão alto, posição relax e motor elástico ajudam no trânsito e em trajetos médios.
- O motor esquenta muito? É arrefecida a ar, então em calor forte e trânsito pesado você vai sentir, mas nada fora do esperado do conceito.
- Vale pegar a Icon Dark e customizar? Se o orçamento manda, a Icon Dark é ótima base. A Full Throttle poupa tempo com um pacote visual fechado e muito bem resolvido.
- Consumo? Depende da mão. Em uso misto, dá para ser razoável; o foco aqui é entrega de torque e experiência, não “eco‑run”.
Minha visão: a Full Throttle 2025 é sobre prazer imediato e estilo que não precisa pedir licença. O motor pode não assustar nos números, mas o conjunto entrega respostas, som e vibração mecânica que te lembram por que diabos você ama motos. O preço é salgado frente a concorrentes utilitários, porém ela retribui com uma experiência emocional e um acabamento que faz você olhar para trás toda vez que desce da moto.
Agora é com você: qual Scrambler você levaria para casa — Full Throttle, Icon, ou uma rival de outra escola? Conte nos comentários e diga o que mais pesa para você: preço, estilo, eletrônica ou “sorrisos por quilômetro”.
Author: Fabio Isidoro
Fundador e editor-chefe do Canal Carro, dedica-se a explorar o universo automotivo com profundidade e paixão. Entusiasta de carros e tecnologia, produz conteúdos técnicos e análises detalhadas sobre veículos nacionais e internacionais, unindo informação de qualidade e olhar crítico para o público.