O Peugeot 308 recebeu um facelift cirúrgico e eficaz: frente nova com faróis divididos, mais eficiência aerodinâmica e um cardápio de motores que atende todos os perfis — diesel, mild-hybrid, plug-in híbrido e o E‑308 100% elétrico. É um pacote direto ao ponto, com design moderno e melhorias tangíveis de uso.
O que realmente mudou no design do novo Peugeot 308?
O ícone “presas” saiu de cena e entrou um conjunto óptico dividido: garras de LED na parte superior e feixes principais camuflados nas áreas em preto brilhante do para-choque. A grade é limpa, com filetes luminosos sobre o painel pintado na cor da carroceria e, em versões superiores, LED Matrix com setas sequenciais.
Aerodinamicamente, novas entradas guiam o ar para os arcos das rodas, reduzindo turbulência e ruído. A marca ainda estreia um emblema iluminado, um detalhe que veremos em próximos modelos. Se quiser mergulhar no impacto dessa tendência, veja por que o LED virou padrão e o que vem depois.
Pontos‑chave do facelift em 30 segundos
- Faróis divididos e LED Matrix
- Emblema dianteiro iluminado
- Para-choque otimizado ao fluxo
- Rodas novas 17” e 18”
- Lanternas com “garras” em LED
O interior evoluiu ou ficou para trás nos concorrentes?
O 308 preserva o i‑Cockpit com tela de 10” e volante compacto, mas ganha novos gráficos 3D no cluster. Há atualizações over‑the‑air, sistema Focal com 10 alto-falantes, bancos com massagem e iluminação ambiente de oito cores. O resultado é uma cabine atual, sem exageros, mas com recursos úteis no dia a dia.
Acabamentos GT e GT Premium adicionam Alcantara e a já citada tecnologia de faróis Matrix. O desenho segue intuitivo e voltado à ergonomia; a sensação é de um “meu primeiro premium” sem inflar custos de forma artificial. Entre os parentes de plataforma, vale espiar o que o DS N°4 recém-atualizado fez em UX e elétrica.
Quais são motores, baterias e autonomias disponíveis hoje?
Diesel 1.5 BlueHDi 129 hp e automático de 8 marchas permanece para quem roda muito. No lado a gasolina, o mild‑hybrid 1.2 turbo entrega 143 hp com câmbio e‑DSC6 de dupla embreagem e motor elétrico integrado; em tráfego urbano, a marca diz que pode rodar até 50% do tempo em modo elétrico.
No PHEV, o 1.6 turbo com motor elétrico soma 192 hp, bateria de 17,2 kWh e até 53 mi (85 km) de alcance elétrico. O E‑308 elétrico traz 154 hp, bateria útil de 58,4 kWh e autonomia WLTP de 281 mi (452 km). Carregamento DC de 20‑80% em ~32 min a 100 kW e compatibilidade V2L via adaptador. Para contexto ampliado de estratégia, veja como a linha Peugeot 308 e sua eletrificação evoluiu.
Especificações essenciais (resumo rápido)
- Diesel 1.5: 129 hp, AT8
- MHEV 1.2: 143 hp, DCT6
- PHEV 1.6: 192 hp, 17,2 kWh
- E‑308: 154 hp, 58,4 kWh
- E‑308: 452 km WLTP
- DC 100 kW: ~32 min (20‑80%)
A 308 SW ainda é a melhor escolha de espaço e versatilidade?
Sim, se você precisa de bagagem sem partir para um SUV. A 308 SW carrega 598 a 1.487 litros, assentos 40:20:40 e tampa elétrica. O entre‑eixos favorece conforto em longas distâncias sem comprometer o acerto dinâmico da plataforma EMP2. É a fórmula “perua inteligente”: espaço útil, estilo e consumo sob controle.
O porta‑malas plano e a modularidade real do banco traseiro fazem diferença em viagens e no uso diário. Não há truques mirabolantes, apenas boa engenharia de embalagem — um lembrete de que wagons certos podem cumprir o papel de “carro único” com maestria.
Como o 308 se posiciona frente a rivais atuais globais?
O 308 mira hatchbacks e wagons compactos com ampla eletrificação. Em EVs, o E‑308 disputa com projetos de foco global como o MG4 EV, que aposta em preço agressivo e alcance competitivo. A Peugeot responde com eficiência de trem de força e acabamento caprichado.
No flanco premium, há fastbacks e wagons eletrificados mais caros. O 308 não tenta enfrentá‑los em potência bruta, mas em equilíbrio. Quer ver um exemplo nessa faixa superior? Confira a proposta prática‑premium do Mercedes CLA Shooting Brake e compare filosofia e usabilidade.
Comparativo rápido vs. rivais
- Design: faróis divididos
- Cabine: i‑Cockpit 10”
- EV: 452 km WLTP
- PHEV: 85 km elétricos
- SW: até 1.487 L
- LED Matrix disponível
- OTA e V2L no E‑308
Há base técnica sólida e visão de médio prazo para o 308?
Sim. O 308 usa a plataforma EMP2, reconhecida por modularidade e acerto dinâmico, compartilhada com outros modelos do grupo. A próxima geração deve migrar para a arquitetura STLA Medium, com ganhos em densidade energética, software e eletrônica de potência, ampliando a eficiência elétrica.
Materiais reciclados e renováveis (31%) reduzem pegada ambiental sem comprometer robustez. É uma evolução silenciosa que interessa ao usuário: menos ruído de rodagem, acabamento melhor percebido e menor consumo graças a detalhes aero e de massa. Pequenas somas, grande efeito no uso real.
FAQ rápido
- Existe versão GTI ou PSE? Não há confirmação. A marca prioriza eficiência e versões elétricas; esportivo dedicado segue como possibilidade futura.
- O E‑308 tem V2L? Sim, com adaptador opcional, permitindo alimentar dispositivos externos com a bateria do carro.
- Quanto tempo para recarregar? Em DC 100 kW, ~32 min de 20 a 80%. Em AC, o tempo depende do carregador onboard e da rede local.
- Qual o câmbio dos híbridos? MHEV usa e‑DSC6 DCT; o PHEV usa e‑DCS7 DCT. Diesel vem com automático de 8 marchas.
- Preços? A marca não divulgou valores. Espere posicionamento competitivo no segmento, em dólar ou euro conforme o mercado.
Conte sua opinião: qual conjunto faz mais sentido para você — MHEV eficiente, PHEV urbano‑elétrico, SW espaçosa ou o E‑308 100% elétrico? Deixe seu comentário e participe do debate.
Author: Fabio Isidoro
Fundador e editor-chefe do Canal Carro, dedica-se a explorar o universo automotivo com profundidade e paixão. Entusiasta de carros e tecnologia, produz conteúdos técnicos e análises detalhadas sobre veículos nacionais e internacionais, unindo informação de qualidade e olhar crítico para o público.